Preservativo rompido? Eis Como Lidar com a Situação de Forma Responsável e Segura
Embora os preservativos masculinos sejam concebidos para resistir ao rompimento, há vários fatores que podem comprometer a integridade e eficácia do preservativo. [1],[2] Estes podem fazer com que o preservativo se rompa e permita fugas, durante a atividade sexual. Isto também acontece com preservativos grossos e de fabricantes de renome.
Quando se rompe um preservativo, é importante seguir o plano de ação correto, para reduzir o risco de gravidez indesejada e de doenças sexualmente transmissíveis (DST) como o HIV. [3],[4]
Foram analisados mais de 50 estudos, de 14 países, e examinada a frequência de falhas e erros relativos ao uso do preservativo, num grupo diversificado, incluindo profissionais do sexo, estudantes universitários e casais. As conclusões foram as seguintes:
- Aproximadamente 0,8% a 40,7% dos participantes dos vários estudos relataram um preservativo rompido. Destes, 32,8% afirmaram que continuaram a atividade sexual.
- Aproximadamente 13,1% a 19,3% dos participantes relataram uma deslocação do preservativo, durante a atividade sexual.
- Foram relatadas fugas em preservativos, em aproximadamente 0,4% a 6,5% das atividades sexuais.
Este artigo explica o que fazer imediatamente após uma falha do preservativo, como prevenir problemas futuros e o quão alta é a probabilidade de gravidez após, o rompimento de um preservativo.
O que fazer - As Medidas Imediatas
Siga os conselhos abaixo imediatamente após a descoberta de um preservativo danificado ou rompido, para reduzir o risco de gravidez e de certas DST. [5]
Analise a Situação
Interrompa a atividade imediatamente e tenha em conta os seguintes fatores, antes de decidir o que fazer a seguir.
- Verifique se existe fluido ejaculatório ou pré-ejaculatório na área genital. Se não existir, pode continuar a atividade com um novo preservativo.
- Avalie o risco de contrair uma DST, ao ter em conta as possíveis DST de todos os envolvidos.
- Se a gravidez for uma possibilidade, pode ser necessária uma contraceção de emergência. [6],[7] O risco de gravidez que se segue a um preservativo rompido é difícil de determinar e depende da presença de fluido pré-ejaculatório ou ejaculatório dentro da vagina.
- Se o preservativo ainda se encontrar no órgão genital de um dos intervenientes, deve ser removido corretamente.
Remover o Preservativo Corretamente
Se o preservativo ainda estiver colocado, segure a base do pénis, enquanto o retira, para evitar fugas de esperma. Retire o preservativo, enquanto o pénis está ereto, e passe-o por água, para verificar se tem fugas.
Se o preservativo se tiver deslocado e ainda estiver dentro da vagina ou ânus, deite-se e respire fundo. Insira um dedo limpo no interior da vagina ou ânus e procure o preservativo. Se não o conseguir encontrar, agache-se ou coloque uma perna no ar. Contraia os músculos pélvicos, para tentar empurrar o preservativo para baixo, para que possa ser agarrado e retirado. Quando encontrar o preservativo, puxe-o para baixo lentamente.
Lave a Zona Íntima
Tome um duche de água morna e atire, com cuidado, água para a zona genital. Isto deverá ajudar a remover quaisquer resíduos de esperma. Evite fazer uma lavagem interna, pois isso pode danificar a pele sensível ao redor da vagina, aumentando o risco de inflamação e infeção. [8]
Urine
Quando se sentar na sanita, tente urinar. Isso não ajuda a remover o esperma do canal vaginal ou anal, mas pode ajudar a remover o esperma que está do lado de fora.
Os Passos Seguintes
Depois de lidar com os problemas imediatos, tenha em conta os passos seguintes, dependendo das suas respostas às perguntas acima.
Contracetivos de Emergência
Se não estiver a usar uma forma alternativa de contraceção, deve usar um método de contraceção de emergência, para evitar a gravidez, após o rompimento de um preservativo. Os dois métodos principais que deve ter em conta são o dispositivo intrauterino de cobre (DIU) e as pílulas hormonais do dia seguinte. [9,10]
Um DIU de cobre é um dispositivo em forma de T, colocado no útero, para impedir que os espermatozoides fertilizem um óvulo. Estudos que analisaram a colocação de DIU de cobre, após o sexo desprotegido, mostraram um baixo risco de gravidez, com uma inserção 6 a 14 dias após a atividade sexual. [11]
Após a inserção, estima-se que os DIU de cobre tenham uma eficácia acima de 99%, na prevenção da gravidez, durante até 10 anos. [12]
As pílulas do dia seguinte contêm uma grande dose de hormonas diferentes, concebidas para interromper a ovulação. As hormonas específicas usadas dependem da marca. Embora as pílulas do dia seguinte sejam mais eficazes quando tomadas num prazo de 24 horas, também podem ser tomadas até cinco dias após a atividade, com uma taxa de sucesso de aproximadamente 95%. [13]
É possível comprar pílulas do dia seguinte na maioria das farmácias locais, enquanto um DIU de cobre tem de ser colocado por um médico especialista.
Testes de DST
Muitas DST são assintomáticas, o que significa que pode não existir sintomas. Isto torna-as difíceis de detetar e ressalta a importância de fazer os respetivos testes, após a relação sexual. [14] Os sintomas possíveis incluem:
- Comichão
- Erupções cutâneas
- Bolhas
- Secreções incomuns
- Dor, durante a relação sexual
- Uma sensação de ardor ao urinar
Para garantir resultados fiáveis, aguarde pelo menos 14 dias, após o possível uso do preservativo rompido. Solicite uma recolha de células da garganta, se tiver realizado sexo oral, e do canal anal, tiver realizado sexo anal. Estas amostras podem confirmar se existem DST que possam não ter sido confirmadas em exames normais.
Use a tabela abaixo como um guia geral de quando fazer o teste de diferentes DST, após uma possível exposição às mesmas:
Tipo de DST |
A melhor altura para fazer o teste, após uma possível exposição |
Clamídia |
> 2 semanas |
Gonorreia |
> 2 semanas |
HIV |
> 3 semanas |
Herpes Genital |
> 3 semanas |
Sífilis |
Vários testes necessários, às 3 semanas, 3 meses e 6 meses |
Verrugas Genitais |
Se existirem sintomas |
Teste de Gravidez
Para garantir um resultado fiável do teste, aguarde até ao primeiro dia do período em falta. Isto dá tempo suficiente para que um óvulo fertilizado se fixe ao útero e, subsequentemente, permite que os níveis de gonadotrofina coriónica humana (hCG) aumentem e sejam detetados. [15]
Se obtiver um resultado, aguarde alguns dias e faça um novo teste, para garantir a precisão dos resultados. Alternativamente, os resultados podem ser confirmados por um médico ou profissional de saúde qualificado, com um teste de sangue ou urina.
A probabilidade de ocorrer uma gravidez, mesmo com um uso correto do preservativo, é baixa, mas existente. Nenhum método contracetivo é 100% eficaz, o que significa que é importante fazer um teste, em caso de dúvida.
Como evitar que se rompa novamente?
Quando usados corretamente, os preservativos masculinos são extremamente eficazes, na prevenção da gravidez e na redução do risco de doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Um preservativo rompido pode acontecer por várias razões, que incluem:
- Medir mal o tamanho do pénis
- Colocar o preservativo de forma errada
- Preservativo fora da validade ou danificado
- Tipo e/ou quantidade inadequada de lubrificante
Siga os passos abaixo, para usar um preservativo corretamente e diminuir a possibilidade de surgir um preservativo rompido, durante a atividade a dois.
O Tamanho dos Preservativos – A Escolha é Importante
Se o preservativo se romper, durante a atividade sexual, poderá ser demasiado pequeno. Se o preservativo se deslocar, durante a atividade, ou cair, poderá ser demasiado grande.
Para encontrar o tamanho certo do preservativo, meça o pénis totalmente ereto, para obter o comprimento, a circunferência e a largura corretos. Quando tiver as medidas, compare-as com as tabelas de tamanhos dos preservativos.
Se o preservativo se continuar a romper, é provável que tenha o tamanho errado. O preservativo deve encaixar-se confortavelmente, à volta do pénis, sem que se desloque livremente durante a atividade sexual. Quando encontrar o tamanho correto do preservativo, guarde mais preservativos para atividades futuras.
Usar o Preservativo Corretamente
Antes da atividade, remova o preservativo da embalagem com cuidado. Não use as unhas, tesoura ou qualquer outro objeto afiado, pois poderá romper ou rasgar o preservativo, em conjunto com a embalagem. Assim que o preservativo for removido da embalagem, siga os passos abaixo, para colocar um preservativo:
1. Segure o preservativo e certifique-se de que a parte enrolada está do lado de fora. Desenrole um pouco o preservativo, para se certificar disto. O preservativo deve desenrolar-se facilmente pelo pénis, sem resistência.
2. Aperte a ponta do preservativo com os dedos e coloque-o sobre o pénis. Isto dá algum espaço para retenção de fluidos, durante a ejaculação.
3. Desenrole o preservativo, de forma a cobrir o corpo inteiro do pénis. Isto limita o risco de transmissão de DST por contato direto, caso o preservativo se desloque acidentalmente, durante a atividade sexual.
4. Aperte a ponta do preservativo, para verificar se este tem ar preso. Se tiver ar, coloque suavemente as mãos à volta do pénis e esprema o preservativo da ponta para a base.
Nunca use dois preservativos ao mesmo tempo, pois isso pode causar um atrito excessivo entre os materiais de látex e aumentar a probabilidade de rutura.
Use Lubrificação Corretamente
Com preservativos de látex, use sempre lubrificante à base de silicone ou à base de água. Não utilize lubrificantes à base de óleo ou óleos não concebidos para a atividade sexual, como o óleo de coco e o óleo de bebé. O uso dos mesmos pode aumentar o risco de ter um preservativo rompido, durante o sexo. [16]
Certifique-se de que usa bastante lubrificante, para prevenir um atrito excessivo, mas aprenda a usá-lo corretamente. Pode aplicar uma pequena quantidade de lubrificante no pénis, antes de colocar o preservativo, para tornar o processo de colocação mais confortável. Use o resto do lubrificante na parte externa do preservativo, conforme necessário.
Verifique as Condições de Armazenamento
Os preservativos devem ser armazenados num local fresco e seco. Mantenha os preservativos longe da luz, do calor e do frio, para evitar danificar o material e para reduzir o risco de romper um preservativo. O atrito causado pelo armazenamento de preservativos em carteiras ou porta-luvas também pode enfraquecer o material, tornando os preservativos ineficazes.
Verifique a data de validade do preservativo. Os preservativos fora da validade devem ser descartados. Mesmo que não tenha mais preservativos, interrompa a atividade e compre mais, antes de continuar.
Formas Alternativas de Contraceção
Embora os preservativos sejam a melhor proteção disponível contra as DST, existem outras formas de contraceção que podem ser mais adequadas. O nível de eficácia e o método de administração variam, entre os diferentes tipos.
Implante Contracetivo
Um implante contracetivo é um pequeno bastonete de plástico, colocado sob a pele da parte superior do braço. Este liberta uma pequena dose de progesterona, que interrompe a ovulação. [17]
Os implantes duram cerca de três anos e têm uma eficácia acima de 99%, na prevenção da gravidez. Pode ser facilmente removido por um profissional de saúde, quando necessário. Os implantes deixam de funcionar imediatamente depois de retirados.
Injeções Contracetivas
As injeções contracetivas contêm progesterona, que interrompe a ovulação e aumenta a espessura do muco cervical, impedindo a passagem do esperma. [18]
As injeções duram 12 a 14 semanas e têm uma eficácia acima de 99%, na prevenção da gravidez. [19] São necessárias injeções de reforço regulares, para manter a eficácia.
Contracetivos Orais
As pílulas anticoncecionais orais tornam o fluido ao redor do colo do útero mais espesso, para impedir a entrada de espermatozoides e impedir a ovulação. Existem diferentes contracetivos orais, que contêm diferentes formatos e quantidades das hormonas progesterona e estrogénio. O uso individual pode variar, dependendo da resposta após o início do ciclo. [20]
As pílulas anticoncecionais orais devem ser tomadas diariamente à mesma hora, para garantir a sua eficácia. Quando tomados corretamente, os contracetivos orais têm uma eficácia de até 99%. Com uma dose em falta, a eficácia pode reduzir para 93%. [21]
Preservativo Interno
Um preservativo interno é colocado na vagina, em vez de ser colocado no pénis. Este contracetivo impede que o esperma chegue ao útero, de forma semelhante à de um preservativo externo. Se o preservativo continuar a romper, durante a atividade sexual, um preservativo interno pode ser a melhor opção.
Os preservativos internos vêm num tamanho único e podem ser inseridos várias horas antes da atividade sexual. Quando usados corretamente, têm uma eficácia de cerca de 95%, na prevenção da gravidez.
Vasectomia
A vasectomia é um procedimento contracetivo permanente, também conhecido como esterilização ou laqueação dos canais deferentes. É feita sob anestesia local e envolve o corte dos canais que transportam o esperma dos testículos para o pénis. [22]
Uma vasectomia pode demorar aproximadamente 3 meses a fazer efeito, o que significa que é necessária uma outra forma de contraceção, durante este período. Os potenciais efeitos secundários da realização de uma vasectomia também devem ser tidos em conta, na escolha de um método contracetivo adequado. [23]
O Uso Correto do Preservativo Oferece uma Excelente Proteção
Um preservativo rompido ou deslocado pode, inicialmente, causar pânico nas pessoas envolvidas. Quando usados corretamente, a eficácia dos preservativos na prevenção da gravidez e doenças sexualmente transmissíveis é muito alta. Pense em usar formas alternativas de contraceção, se o uso de preservativos se tornar difícil ou inviável. Fale sempre primeiro com um profissional de saúde, para avaliar as melhores opções.
Referências
[1]Gossman W, Shaeffer AD, McNabb DM. «Condoms». PubMed. 2020. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK470385/
[2] Beksinska M, Wong R, Smit J. «Male and female condoms: Their key role in pregnancy and STI/HIV prevention». Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol. 2020;66:55-67. doi:10.1016/j.bpobgyn.2019.12.001
[3] Huynh K, Gulick PG. «HIV Prevention». PubMed. 20 de setembro de 2020. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK470281/
[4] Stover J, Teng Y. «The impact of condom use on the HIV epidemic». Gates Open Res. 2022;5:91. <span>11 de fevereiro de 2022</span>. doi:10.12688/gatesopenres.13278.2
[5] Garcia MR, Wray AA. «Sexually Transmitted Infections». PubMed. 2021. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK560808/
[6] Upadhya KK; «COMMITTEE ON ADOLESCENCE. Emergency Contraception». Pediatrics. 2019;144(6):e20193149. doi:10.1542/peds.2019-3149
[7] Salcedo J, Cleland K, Bartz D, Thompson I. «Society of Family Planning Clinical Recommendation: Emergency contraception». Contraception. 2023;121:109958. doi:10.1016/j.contraception.2023.109958
[8] Holdcroft AM, Ireland DJ, Payne MS. «The Vaginal Microbiome in Health and Disease-What Role Do Common Intimate Hygiene Practices Play?». Microorganisms. 2023;11(2):298. 23 de janeiro de 2023. doi:10.3390/microorganisms11020298
[9] Goldstuck ND, Cheung TS. «The efficacy of intrauterine devices for emergency contraception and beyond: a systematic review update». Int J Womens Health. 2019;11:471-479. 21 de agosto de 2019. doi:10.2147/IJWH.S213815
[10] Matyanga CMJ, Dzingirai B. «Clinical Pharmacology of Hormonal Emergency Contraceptive Pills». Int J Reprod Med. 2018;2018:2785839. 4 de outubro de 2018. doi:10.1155/2018/2785839
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[12] Goldstuck ND, Cheung TS. «The efficacy of intrauterine devices for emergency contraception and beyond: a systematic review update». Int J Womens Health. 2019;11:471-479. 21 de agosto de 2019. doi:10.2147/IJWH.S213815
[13] «Emergency Contraception». www.who.int. 9 de novembro de 2021. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/emergency-contraception
[14] Organização Mundial da Saúde. «Sexually transmitted infections (STIs)». Who.int. 2023. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/sexually-transmitted-infections-(stis)
[15] Betz D, Fane K. «Human Chorionic Gonadotropin (HCG)». National Library of Medicine. 16 de janeiro de 2019. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK532950/
[16] Kennedy CE, Yeh PT, Li J, Gonsalves L, Narasimhan M. «Lubricants for the promotion of sexual health and well-being: a systematic review». Sex Reprod Health Matters. 2021;29(3):2044198. doi:10.1080/26410397.2022.2044198
[17] Rocca ML, Palumbo AR, Visconti F, Di Carlo C. «Safety and Benefits of Contraceptives Implants: A Systematic Review». Pharmaceuticals (Basel). 2021;14(6):548. 8 de junho de 2021. doi:10.3390/ph14060548
[18] Khadilkar SS. «Short-Term Use of Injectable Contraception: An Effective Strategy for Safe Motherhood». J Obstet Gynaecol India. 2018;68(2):82-87. doi:10.1007/s13224-017-1029-9
[19] «The contraceptive injection». nhs.uk. <span style="background-color: rgb(255, 245, 204);">21 de dezembro de 2017</span>. https://www.nhs.uk/conditions/contraception/contraceptive-injection/
[20] Cooper DB, Mahdy H, Patel P. «Oral Contraceptive Pills». PubMed. 24 de novembro de 2022. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK430882/
[21] Teal S, Edelman A. «Contraception Selection, Effectiveness, and Adverse Effects: A Review». JAMA. 2021;326(24):2507-2518. doi:10.1001/jama.2021.21392
[22] Stormont G, Deibert CM. «Vasectomy». PubMed. 2020. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK549904/
[23] Yang F, Li J, Dong L, et al. «Review of Vasectomy Complications and Safety Concerns». World J Mens Health. 2021;39(3):406-418. doi:10.5534/wjmh.200073
[24] Sanders SA, Yarber WL, Kaufman EL, Crosby RA, Graham CA, Milhausen RR. «Condom use errors and problems: a global view». Sex Health. 2012;9(1):81-95. doi:10.1071/SH11095.