Libido baixa: causas, sintomas e soluções

A falta de desejo, em ambos homens e mulheres, é um problema comum, que pode afetar vários aspetos da vida. Para resolver problemas de ereção e ter uma vida sexual mais satisfatória, é essencial reconhecer os sintomas da falta de libido e ter um melhor entendimento das causas subjacentes.

Será que é normal ter falta de desejo de ter relações sexuais com o(a) companheiro(a)?

Não é incomum que os homens e mulheres sintam, por vezes, alguma relutância sexual. 

Os estudos mostram que cerca de 30% dos homens são afetados pela perda de libido. [1] A libido de um homem pode flutuar ao longo da sua vida, devido a vários fatores, e uma falta de desejo temporária nos homens é normal. 

Um estudo nos EUA concluiu que a prevalência de um desejo sexual reduzido variou entre 26,7% em mulheres na pré-menopausa e 52,4% em mulheres que já tinham passado por uma menopausa natural. [25]

Tendo isto em conta, uma perda de desejo sexual temporária não é necessariamente indicação de um problema crónico. De seguida, vamos explicar os casos nos quais uma falta de apetite sexual se torna uma disfunção sexual e como esta pode ser tratada

Porque é que os homens perdem o interesse nos(as) companheiros(as)?

A disfunção sexual masculina pode aparecer de várias formas: por exemplo, disfunção erétil, ejaculação prematura ou retardada e perda de libido nos homens, situações que não derivam da capacidade de durar mais tempo na cama, mas sim da diminuição do desejo sexual nos homens.

O chamado ciclo de resposta sexual descreve as fases pelas quais uma pessoa passa durante as relações sexuais. Começa com a fase de excitação, na qual o corpo reage à atividade sexual. Segue-se a fase de estabilização, na qual a excitação aumenta. O clímax é a fase de orgasmo, que é caracterizada por uma satisfação e sensações intensas.  Por fim, o corpo volta gradualmente ao normal, na fase de dissolução.

A disfunção sexual envolve problemas que ocorrem numa ou mais fases. Esta pode comprometer a capacidade de ambas as partes de sentir excitação sexual, satisfação ou relaxamento. Isto pode causar insatisfação e stress, o que pode prejudicar a sua vida sexual conjunta.

Falta de desejo sexual: visão geral das causas

A perda de libido pode dever-se a vários fatores, incluindo causas físicas (doenças e deficiências), psicológicas e sociais, ou relacionadas com o estilo de vida.

Afinal, o que é que inibe o desejo sexual?

Libido baixa com origem psicológica

As causas psicossociais da perda de desejo sexual são várias:

• Stress: O stress é uma causa comum, especialmente o stress crónico. Nos homens, se o stress persistir durante muito tempo, pode perturbar o equilíbrio hormonal e causar uma redução da produção hormonal nos testículos. [13] Hormonas como a testosterona desempenham um papel importante no desejo sexual dos homens. Uma redução na produção hormonal pode ter um impacto negativo direto na libido e, em última análise, causar uma perda de libido. [2] A disfunção erétil psicológica é um caso clássico. O stress também pode afetar a capacidade de relaxar e de praticar atividades sexuais, o que, por sua vez, resulta numa falta de desejo sexual.

• Os obstáculos psicológicos, tais como o desemprego, medos existenciais e sentimentos de inferioridade, podem reduzir o desejo sexual. 

• As experiências traumáticas, tais como o abuso infantil, podem dar origem a um medo da sexualidade, que prejudica a libido. Neste caso, a falta de libido afeta frequentemente o indivíduo a partir de uma idade jovem. [14]

• Os problemas no relacionamento, tais como conflitos entre o casal ou disfunções sexuais da outra pessoa, podem reduzir o desejo sexual. Se o seu desejo sexual não for satisfeito numa relação, ou se as necessidades da outra pessoa não corresponderem às suas, isso pode causar frustração e relutância sexual. Isto, por sua vez, causa uma falta de sexo na relação, o que cria um círculo vicioso.

• Depressão: A depressão afeta o bem-estar emocional e físico e pode, consequentemente, prejudicar também o desejo sexual. Em parte, porque quem sofre de depressão, geralmente, sente cansaço, apatia e uma baixa autoestima. Todos estes fatores podem afetar o desejo sexual e a capacidade de ter uma relação sexual satisfatória. [3] Além disso, os tratamentos medicamentosos para a depressão, especialmente o uso de antidepressivos como os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS), também podem causar disfunção sexual. Isto inclui a perda de libido, problemas de ereção e distúrbios relativos ao orgasmo. Se suspeitar de uma falta de libido causada por antidepressivos, fale com o seu médico, para discutir possíveis ajustes à medicação ou abordagens terapêuticas alternativas. [4] 

• Doenças mentais: Existem outras doenças mentais, como a esquizofrenia, que também são muito associadas a uma libido reduzida. Neste caso, tanto a própria doença como os efeitos secundários de medicamentos psicotrópicos podem contribuir para isto.

• Outros distúrbios sexuais: Nalguns casos, a falta de vontade de ter relações sexuais deriva de outros distúrbios sexuais, como a disfunção erétil, que podem originar um medo de ter um mau desempenho. A pressão psicológica resultante pode dar origem à falta de desejo num homem. [5] 

• Existem outros fatores individuais, como a personalidade, o clima familiar, transtornos de ansiedade e trauma, que podem influenciar o desejo sexual e desencadear a perda de libido. Há também fatores sociais, como mitos sexuais, o estilo de vida, o nível de atividade física e o abuso de álcool, drogas ou certos medicamentos, que podem contribuir para uma falta de vontade de ter relações sexuais.

Perda de libido com causas físicas

As causas físicas da falta de libido podem ser igualmente variadas. 

• Deficiência de testosterona nos homens: Um fator comum, especialmente na perda de libido em homens a partir dos 50 anos, é a queda dos níveis de testosterona, que pode ser causada por um testículo hipoativo ou hipogonadismo. A perda de libido no homem durante a “menopausa masculina” pode estar associada à obesidade, à depressão, a problemas de potência, a uma capacidade reduzida de concentração, à perda de massa muscular e densidade óssea, bem como a uma redução da vitalidade causada pela falta de testosterona. [2] 
• Alterações hormonais com níveis baixos de estrogénio em mulheres: Os ciclos menstruais, os contracetivos hormonais, o pós-parto e a amamentação, ooforectomia e histerectomia, bem como estados perimenopáusicos e pós-menopáusicos, podem afetar o equilíbrio hormonal e causar a perda de desejo sexual numa mulher. Estas alterações também podem alterar o tecido vaginal e torná-lo mais fino e seco. O resultado são relações sexuais desconfortáveis ou até mesmo dolorosas. [26] Tudo isto, em conjunto, pode fazer com que uma mulher sinta uma falta de libido.
• Níveis baixos de vitamina D podem causar disfunção sexual. [16]
• Outras causas físicas da relutância sexual incluem doenças como a diabetes mellitus [17], doenças cardiovasculares [18], hipertensão arterial, hipotiroidismo [19], problemas reumáticos ou doenças renais [20]. Estas também podem dar origem a lesões nervosas e vasculares, que, por sua vez, prejudicam o desejo sexual.
• As doenças uroginecológicas ou urológicas, tais como quistos, cicatrização nos órgãos reprodutivos, dor testicular crónica [21] ou disfunção erétil, também podem causar a perda de libido.
• Uma atividade hormonal reduzida nos testículos, por exemplo, devido a uma inflamação testicular ou remoção cirúrgica dos testículos, bem como em sobreviventes do cancro testicular, também pode originar uma perda da libido nos homens.

Quais são os sintomas da libido baixa?

Os sintomas da perda de libido podem variar muito e afetar o bem-estar físico e emocional. Os sintomas mais comuns incluem:

• Um desinteresse persistente na atividade sexual: Um homem ou mulher com libido baixa mostra pouco interesse em atividades e fantasias sexuais.
• Problemas de ereção: A falta de desejo dos homens pode resultar na dificuldade em obter ou manter uma ereção. 
• Redução da satisfação sexual: As pessoas com uma libido baixa podem ter dificuldade em obter sensações satisfatórias ou orgasmos durante as relações sexuais.
• Alterações no comportamento sexual: Uma pessoa com um desejo sexual reduzido tem menos probabilidade de tomar iniciativa sexual, ou aceitar ofertas sexuais, e mostra uma rejeição da intimidade sexual. 
• Alterações emocionais: As pessoas com uma falta de libido podem sentir irritabilidade, ansiedade, insegurança ou depressão, o que pode afetar as suas relações e o seu bem-estar geral.
• Problemas de autoestima: Um homem ou mulher com uma libido baixa pode sentir-se pouco atraente, inadequado ou indesejado, o que diminui a sua autoestima.

Quando é que se deve ir ao médico?

É recomendado consultar um médico, quando a pessoa sente uma perda de libido:

• Persistente: Se a falta de libido persistir durante muito tempo (várias semanas ou meses) e não melhorar naturalmente.
• Preocupante ou stressante: Se a perda de libido causar stress emocional, problemas na relação ou problemas de autoestima.
• Acompanhada de outros sintomas: Se, para além do desinteresse, surgirem sintomas como problemas de ereção, relações sexuais dolorosas, cansaço, distúrbios do sono ou alterações de humor. O objetivo, nestes casos, deve ser a exclusão de possíveis doenças subjacentes.
• Existe a possibilidade de estar relacionado com medicamentos ou tratamentos: Se a perda de libido surgir após o início de uma nova medicação ou tratamento, isto deve ser comunicado ao médico como um possível efeito secundário.

É importante ser transparente e honesto em relação aos sintomas e sentimentos associados, para receber um tratamento e apoio adequados.

Tratamento para a perda de libido em homens e mulheres

O tratamento da libido baixa depende da causa subjacente. Seguem-se algumas opções de tratamento possíveis:

Tratamento farmacêutico:

Para homens: 

Se a falta de desejo sexual se dever a uma deficiência hormonal, especialmente a deficiência de testosterona nos homens, pode ser recomendada uma terapia hormonal de substituição. Este tratamento afeta principalmente homens que sentem uma falta de desejo sexual durante a chamada "menopausa masculina", devido a um hipogonadismo causado pela idade avançada. 

Para homens que sofrem de libido baixa e problemas de ereção causados por uma deficiência de testosterona, pode ser recomendada uma THS, em conjunto com inibidores da PDE5, para tratar a disfunção erétil e melhorar o desempenho sexual. 

Para mulheres:

Já se constatou que a terapia de substituição de estrogénio (TSE) aumenta o desejo sexual nas mulheres.

A FDA já aprovou medicamentos como a flibanserina e a bremelanotida, especificamente para tratar o desejo sexual reduzido em mulheres pré-menopáusicas. [27]

Alterações ao estilo de vida 

Além dos tratamentos médicos, existem vários ajustes ao estilo de vida que podem ajudar a aumentar a libido:

• Dieta: Uma dieta equilibrada com alimentos afrodisíacos, como ostras, figos, chocolate e chilis picantes, pode ajudar. 
• Exercício: A atividade física regular pode melhorar os níveis de energia, melhorar a imagem corporal e aumentar a libido. Os exercícios de musculação podem aumentar os níveis de testosterona durante 15-30 minutos após o treino e, acima de tudo, promover a produção de testosterona a longo prazo, ao melhorar a composição corporal e ao reduzir a resistência à insulina. [10] Por outro lado, o exercício físico em demasia é contraproducente. Exercícios de resistência prolongados, em particular, podem causar uma queda nos níveis de testosterona. [11] Um período de recuperação adequado permite-lhe desfrutar de todos os benefícios da atividade física. 
• Gestão do stress: Práticas como ioga, meditação e exercícios de respiração profunda podem reduzir o stress e melhorar a saúde sexual em geral.
• Sono: É essencial ter um sono adequado, uma vez que o cansaço pode ter um enorme impacto no desejo sexual. A falta de sono causa muitos problemas de saúde e também pode provocar uma perda de libido. Mais especificamente, reduz a produção de testosterona [8] e promove o aumento de peso. [9] 
• Gestão do peso:  O aumento de peso e as doenças crónicas associadas ao mesmo, tais como a doença cardiovascular e a diabetes tipo 2 [12], estão intimamente associadas a uma diminuição dos níveis de testosterona, especialmente em homens de meia-idade e idosos. Se engordar, a sua produção de testosterona diminui. Se emagrecer, poderá recuperar a sua testosterona alta e a sua libido sexual.

Aconselhamento

• Terapia de casal: Por vezes, a perda de libido é confundida com sinais de perda de interesse numa relação. Em casos onde existem problemas no relacionamento ou dificuldades de comunicação, a terapia de casal ou sexual pode ajudar a falar abertamente de desejos, preocupações e expetativas e a melhorar a perceção do sexo e da intimidade entre o casal.
• Psicoterapia: Se a perda de libido for causada por fatores psicológicos como a ansiedade, a depressão ou traumas, a psicoterapia, como é o caso da terapia cognitivo-comportamental, pode ajudar a resolver estes problemas e a desenvolver estratégias para alcançar uma vida sexual gratificante.
• Alteração da medicação: Se o desejo sexual reduzido for atribuído à medicação e respetivos efeitos secundários, o médico pode recomendar alterar a medicação ou ajustar a dosagem. 

Remédios caseiros para a libido baixa 

Os remédios que aumentam o desejo sexual são, normalmente, referidos como afrodisíacos. Podem ser adquiridos em qualquer loja específica ou farmácia online e estão disponíveis em vários formatos, incluindo óleos, comprimidos e chás afrodisíacos.

Afrodisíacos naturais

1. Ginseng: O ginseng, muitas vezes chamado o "rei das plantas", é apreciado pela sua capacidade de aumentar os níveis de energia e de melhorar a excitação sexual. O Panax ginseng, em particular, teve resultados promissores na melhoria da função erétil nos homens [28], e também teve efeitos positivos na libido sexual de ambos os sexos.  
2. Maca: Esta raiz peruana é muito aclamada pela sua capacidade de melhorar a energia, o estado de espírito e a resistência. Os estudos sugerem que a maca consegue melhorar o desejo sexual em homens e mulheres, sem influenciar diretamente os níveis hormonais, o que a torna uma escolha popular para quem procura um estimulante natural. [7]
3. Ginkgo Biloba: Tradicionalmente utilizado para melhorar a função cognitiva, também se acredita que o ginkgo biloba melhora o fluxo sanguíneo e a função sexual. Pode promover a excitação, ao aumentar a circulação sanguínea, que é essencial para a resposta sexual. [29]
4. Fenacho: Alguns estudos revelaram que o fenacho pode ter um efeito positivo na excitação e resistência sexual. Um estudo demonstrou que o extrato de sementes de Trigonella foenum-graecum (fenacho) aumentou significativamente os níveis de testosterona e estradiol, bem como o desejo sexual e a excitação em mulheres menstruadas saudáveis. [30] 
5. Romã: Um copo de sumo de romã, como bebida afrodisíaca. A romã é uma fruta rica em antioxidantes, vitaminas e minerais, e acredita-se que tem possíveis propriedades afrodisíacas. A romã é conhecida por melhorar a circulação sanguínea e aumentar os níveis de óxido nítrico, que podem promover a função sexual e melhorar a disfunção sexual nos homens [31].
6. Chocolate preto: O chocolate está muito associado ao amor e ao desejo, não só pelo seu sabor, mas também pelas suas propriedades químicas. Contém feniletilamina, um químico que se acredita produzir sentimentos de excitação e felicidade. Embora o impacto direto na libido seja motivo de debate, o chocolate permanece uma guloseima sensual popular, que pode ajudar a melhorar a disposição.
7. Ostras: Há muito tempo que as ostras são apreciadas como afrodisíacos, principalmente devido ao seu elevado teor de zinco, que é importante para a produção de testosterona e para a manutenção de um esperma saudável. [32] Embora não existam muitas provas diretas que ligam as ostras ao aumento da libido, estas são frequentemente incluídas em refeições românticas com o objetivo de despertar o desejo sexual.

Suplementos alimentares para aumentar os níveis de testosterona:

Existem poucos suplementos dietéticos que tenham demonstrado promover a produção de testosterona e ajudar a tratar a deficiência de testosterona. A vitamina D e o zinco são os mais eficazes, seguidos pelo magnésio. [23, 24] 

No entanto, deve ter-se algumas restrições: Tomar vitaminas ou minerais só poderá ajudar se sofrer de uma deficiência ou insuficiência dessa vitamina ou mineral específicos.

Como posso ajudar o meu companheiro, se ele não tiver desejo sexual?

De repente, o companheiro deixa de querer ter relações sexuais e não mostra interesse sexual. Muitas vezes, isto faz com que surja a questão: O que posso fazer como companheiro(a) e o que é que está a inibir o desejo sexual? Em primeiro lugar, será útil para ambos desenvolver uma compreensão das causas.

Os problemas relativos ao desejo sexual podem, muitas vezes, dever-se a mitos sexuais profundamente enraizados. São ideias e crenças sobre a sexualidade, funções dos géneros e desempenho sexual, que se desenvolveram como resultado de diferentes educações, influências culturais ou normas sociais. Os mitos sexuais podem dar origem a expectativas elevadas, inseguranças e até mesmo medos, que interferem na vida sexual. Alguns exemplos de mitos sexuais são

• A ideia de que um homem tem de estar sempre pronto e tem de conseguir ter relações sexuais e que, se não tiver uma ereção ou não sentir desejo, isso é um sinal de fraqueza ou falta de masculinidade.
• A ideia de que uma mulher deve estar sempre disposta a ter relações sexuais.
• A crença de que os homens e as mulheres devem sempre satisfazer as necessidades sexuais do parceiro e que, se não o conseguirem, não são bons companheiros.
• A ideia de que determinadas posições ou práticas sexuais são consideradas "normais" ou "corretas" e que as outras são "anormais" ou "erradas".
• A ideia de que o sexo deve ser sempre espontâneo e cheio de paixão e que a comunicação, o planeamento ou quaisquer formas de auxílio tornam o sexo menos "sincero" ou satisfatório.

Estes mitos sexuais, entre outros semelhantes, podem afetar a autoestima e a confiança sexual, dar origem a expetativas irrealistas e, em alguns casos, causar até mesmo disfunção sexual ou a perda de libido. [6] 

Por vezes, só durante uma crise é que se torna evidente que, apesar de uma educação moderna e de qualidade, a pessoa ainda tem conceitos enraizados que lhe estão a causar sofrimento. Fale abertamente com o(a) seu(a) companheiro(a) e não hesite em obter ajuda externa para iniciar uma conversa. 

Conclusão

A falta de desejo no homem e na mulher pode ter várias causas físicas, psicológicas e sociais. Os sintomas variam entre um desejo sexual reduzido e falta de excitação ou ausência de orgasmos. É importante estar atento a estes sinais e consultar um médico, se os problemas persistirem.

Saiba mais:

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• Será que a masturbação faz bem à saúde? Analise os Benefícios e os Riscos 

Fontes:

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